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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Amendoeiras em Flor e Canção

Esta versão da Lenda das Amendoeiras em Flor é uma das mais belas, principalmente devido às imagens, realizadas com a técnica do recorte e colagens de papéis pintados:


O vídeo foi realizado a partir deste livro:

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Biblioteca Pequenina

Como alternativa para o incentivo à leitura, algumas bibliotecas e prefeituras, como a de Nova York, criaram pequenas bibliotecas gratuitas nos espaços urbanos, como parques, pontos de ônibus e telefones públicos. 

A ideia é simples: estantes de livros adaptadas aos espaços públicos, convidando transeuntes a levarem um livro. 

Projeto Pequena Biblioteca Gratuita de Madison, Wisconsin é um dos mais bem sucedidos. 


A ideia é boa e pode ser uma forma de atingir a comunidade através do conhecimento e da informação.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Pinóquio - Historia completa - Desenho animado infantil com Os Amiguinhos

O Desenvolvimento Pessoal e Social da criança também acontece através da descoberta lúdica de histórias com possibilidades psicológicas. A história do Pinóquio explora a mentira e as suas consequências.






sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

LINDO MONSTRO de António Torrado



LINDO MONSTRO

Não sou assim tão feio, disse o monstro,
A ver-se ao espelho.
Dos olhos, o do meio, ora azul, ora vermelho
e pestanudo, dá-me um ar singular,
Tal como a tromba a badalar
e o pontiagudo dente
que não sei disfarçar
de tão evidente, saliente
ao sorrir e ao falar
e que, por ser maior, coisa pouca,
me alarga de mais o canto da boca.

Mas há pior, mais feios,
feios, de uma fealdade louca
cheios de verrugas
que nem tartarugas.
Monstros a valer.

Feios, feios, feios
Que mais não podem ser.
Feio, eu? Cabeçudo? Façadunho? Orelhudo?
Ora. Paleio.
O que eu tenho é um mau parecer.

(in "Poesia para todo o ano", 2013, Porto Editora)

Poema do ratinho Frederico




Num velho prado onde as vacas e os cavalos pastavam e corriam havia um velho muro de pedra. Nesse muro vivia uma família de ratos tagarelas. Perto do muro havia um estábulo e um celeiro que os agricultores abandonaram deixando o celeiro vazio. Como se estava a aproximar o Inverno os ratinhos começaram a trabalhar imenso para armazenar comida. Todos carregavam milho, nozes, trigo e palha. Todos menos um, o Frederico. Os outros ratos perguntavam ao Frederico porque é que ele não trabalhava. Ele respondeu-lhes que estava a apanhar raios de sol, a recolher cores e palavras para os dias frios e sombrios de Inverno, porque os dias são muito longos e poderiam ficar sem nada para dizer. Então lembraram-se das coisas que o Frederico tinha feito e pediram-lhe para ele mostrar o que tinha armazenado. Frederico com voz tímida começou a dizer um poema sobre as quatro estações do ano. Afinal Frederico era um poeta! 


Poema do ratinho Frederico:

Quem sopra os flocos de neve?
Quem derrete o gelo frio?
Quem põe o tempo sombrio?
Quem o faz outra vez alegre?
Quem dá quatro folhas ao trevo e muitas mais à árvore nua?
Quem apaga a luz do dia?
Quem acende no céu na lua?

Quatro ratinhos do campo dó-ré-mi-fá-sol-lá-si.
Quatro ratinhos do campo... falam de mim e de ti.

O ratinho da Primavera acorda todas as flores.
E depois, o do Verão pinta-as de todas as cores.
O rato-Outono trás nozes e folhas amareladas.
O do Inverno é o último e vem com as patinhas geladas.

As estações são quatro, cada uma tem o seu momento.
Variam, temos muita sorte, fazem passar o tempo.

(in "Frederico" de Leo Lionni)


Lebrinha 01