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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

VELHO VELHO VELHO

"VELHO VELHO VELHO" - Autor desconhecido


      Velho, velho, velho       
Chegou o Inverno.
Vem de sobretudo,
Vem de cachecol, 
O chão por onde passa
Parece um lençol.

Esqueceu as luvas
Perto do fogão,
Quando as procurou,
Roubara-as o cão.

Com medo do frio,
Encostou-se a nós:
Dai-lhe café quente,
Senão perde a voz.

Velho, velho, velho
Chegou o Inverno!

Velho, velho, velho
Chegou o Inverno!


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Lengalenga "O Outono dá sono"

A lengalenga "O Outono dá sono" (de minha autoria) convida as crianças à calma. O enunciado, ainda que afirmativo, é extremamente simples, permitindo que as crianças identifiquem as palavras que rimam e a divisão silábica. A sua memorização é quase imediata, sendo este um aspecto essencial, pois confere um sentimento de competência às crianças, principalmente às mais novas.



A sua ilustração pode ser realizada de muitas formas, mas a pintura com pincel e tintas das cores do Outono (cores quentes, derivadas do vermelho, amarelo e laranja, às quais se acrescentam o verde e o castanho) será, de facto, a mais adequada e cumpridora dos objectivos de expressão livre.


E para finalizar, as suas potencialidades pedagógicas ainda se ligam ao movimento expressivo e ao jogo simbólico, uma vez que os pequenos versos facilitam a mímica. A lengalenga é também um jogo.



O OUTONO DÁ SONO

VENTO QUE VAI

FOLHA QUE CAI

AI AI

QUERO DORMIR ...


Adília César

Sobre a autora:

Adília César nasceu em 1959, em Lagos, e reside em Faro. Exerce actividade profissional como educadora de infância e formadora no âmbito da Didáctica das Expressões Artísticas. A sua formação académica vai ao encontro dos seus gostos pessoais – todas as formas de educação artística – sendo Mestre em Teatro e Educação, pela Universidade do Algarve.
Publicou dois livros de poesia: “O que se ergue do fogo”(2016) e “Lugar-Corpo”(2017). Colaborou na antologia “Fronteiras Humanas – O Drama dos Refugiados” (2016). Tem colaborações dispersas em revistas e magazines, nomeadamente Eufeme, Piolho e Estupida, além de ensaios e artigos de opinião. É co-coordenadora do projecto literário “LÓGOS – Biblioteca do Tempo” e co-directora editorial da revista com o mesmo nome.

Os seus poemas têm sido divulgados em espectáculos de música, dança e exposições de pintura. Participa regularmente em eventos culturais e artísticos, nomeadamente, apresentações de livros, leituras públicas de poesia, palestras, dinamização de sessões em escolas para professores e alunos do Ensino Secundário e encontros literários. Tem uma crónica com periodicidade semanal no Algarve Informativo desde Maio de 2017. 

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Lengalenga "A Melissa Canta"

A lengalenga "A Melissa Canta" é dedicada a uma menina do grupo 1 da sala azul, a Melissa, de 4 anos, que cantarola continuamente uma melodia engraçada e muito pessoal, inventada por ela, como forma de se concentrar nas tarefas. E eu criei os versos, os quais podem ter variações atractivas no Jardim de Infância. 



Algumas sugestões:

- Para não particularizar a lengalenga, podemos substituir o nome próprio "Melissa" por "menino" ou "menina";

- Substituir o nome próprio por outro;

- Com as crianças dispostas em roda, sentadas nas almofadas, cada uma, individualmente, diz uma quadra, substituindo a palavra "Melissa" pelo seu próprio nome, e assim sucessivamente, até que todas as crianças tenham oportunidade de dizerem a sua quadra, se o desejarem, pois não se deve obrigar uma criança tímida a "expor-se" perante o grupo.

a)
A Melissa canta
Canta todo o dia
A Melissa canta
Uma linda melodia

b)
A Melissa canta
Leva o dia a cantar
A Melissa canta
Nas ondinhas do mar

c)
A Melissa canta
Canta aquilo que sente
A Melissa canta
E encanta toda a gente!

Adília César

domingo, 24 de setembro de 2017

Lengalenga O meu Nome

Esta lengalenga, da autoria de Adília César, brinca com sons fechados e melodiosos, podendo ser criada também uma cantilena simples. Podem ser acrescentadas outras quadras. Para que o jogo de sons e de ritmo funcione, é necessário que os 2 últimos versos de cada quadra sejam sempre iguais.



Nós temos um nome
Cada qual com o seu
Eu sou a Diana
Tu és o Romeu

Sei dizer o meu nome
Tu sabes dizer o teu
Eu sou a Diana
Tu és o Romeu

Eu gosto do meu nome
E tu gostas do teu
Eu sou a Diana
Tu és o Romeu

Adília César

Lebrinha 01